Gustavo Maia Gomes
No último mês de 1940, Stella Pedrosa e sua prima
Maria do Carmo Cardoso Burle (Carmita) foram juntas ao Rio de Janeiro e São
Paulo. Minha mãe tinha 23 anos. No futuro eu iria ouvir muitos relatos saudosos
dessa viagem.
Ambas
tinham parentes a encontrar. No Rio, os Pedrosa (Pedro, ex-senador, e filhos),
os Kuhn (filhos e netos de Cornelio Otto, general reformado); os Burle-Marx
(Cecília, mãe de Roberto, era pernambucana). Os Burle de São Paulo.
A
viagem de ida foi feita pelo navio Comandante Ripper (de 1907 a 1927 chamado
Ceará). O percurso do Recife a Santos (SP) durava, calculo, entre três e quatro
dias, com direito a desembarque em Salvador, para uma visita rápida à cidade.
Tenho
comigo registros fotográficos mostrando as primas: na Bahia (Salvador); em São
Paulo (praias de Santos e Guarujá, Museu do Ipiranga, um certo Parque da
Indústria Animal); no Rio de Janeiro (Pão de Açúcar, Urca, Quinta da Boa Vista,
entre outros lugares).
Stella
e Carmita foram amigas até à morte de minha mãe, em 2001. A prima lhe
sobreviveria por nove anos, tendo falecido em 2010. (Agradeço a Antonio Lins a informação.) O
acontecimento de ela ter sido minha sogra durante quase três décadas não foi
independente daquela amizade, fundada em bases familiares e fortalecida na
viagem ao Rio e São Paulo.
As
fotos seguintes, resgatadas do acervo de Ivan Pedrosa Maia Gomes e Elisa
Fernandes, mostram uns poucos momentos desse passeio turístico inesquecível
para as duas primas, mocinhas namoradeiras que eram, com todo o direito.
(Publicado em Facebook em 10/12/2017)
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